Sábado, 10 de Maio de 2008
olá a todos !!!
Já estavam com saudades de novidades?
Bem o post de hoje é dedicado a um grande amigo meu de Setúbal. Também está em aero e foi quem me ajudou a mudar o visual aqui do meu blog, Ficou espectacular não foi? ele tem jeitinho com o fotoshop. Por isso se precisarem de alguma cena assim, ele só cobra 50€ por trabalho. Não, se pedirem com jeitinho ele faz à pala.
Como vêm na imagem de cabeçalho ele pôs lá um Sol e o autografo dele no canto esquerdo. (para quem não sabe a esquerda é a que fica do lado contrário da direita). Assim hoje conto-vos mais uma novidade vinda do Sol.
Vou falar de um fenómeno chamado vento Solar. Como já referi num post sobre reacções nucleares, anteriormente, das reacções nucleares são irradiados vários tipos de radiação.
Nas reacções do Sol para além da radiação electromagnética são também lançados electrões, protões e partículas que andam um bocado mais devagar que a luz. A estas partículas que são lançadas chama-se vento solar, e é mesmo um vento. Estima-se que as partículas viagem a uma velocidade de 400 a 800km por segundo.
A existência de vento solar pode ser provada com a orientação da causa dos cometas. a cauda orienta-se sempre no sentido oposto do Sol.
Estas partículas sofrem influência de campos magnéticos, pois têm carga. Na Terra dão origem a um fenómeno chamado aurora boreal. quando as partículas entram no campo magnético da Terra começam a espiralar pelas linhas de campo e são guiadas para o pólo norte. Quando interagem com a atmosfera dão origem ao belo espectáculo de cores. Se quiserem posso aprofundar um pouco mais as Auroras boreais.
O que os cientistas querem fazer é tentar aproveitar este vento para impulsionar as naves, sem estas terem de ter motor, e consequentemente combustível.
É como os grandes navegadores portugueses que não precisavam de gasóleo nos barcos.
Com os avanços na nanotecnologia, pretende-se criar fios finíssimos que ocupam pouco espaço. Quando a nave está no espaço desenrola os rolos com fios maiores que 20 km e cria uma espécie de vela.
Faz-se passar electricidade pelos fios, e estes criam uma campo magnético. Como as partículas do vento Solar estão carregadas, vão interagir com este campo, impulsionando a nave. Assim a nave cria uma espécie de vela invisível.
Apesar de fraquinho o vento solar conseguiria acelerar um satélite de 20 kg a uma velocidade de 30km/s em apenas um ano.
Quem sabe se um dia destes em vez de dizermos: "querida vou pra praia surfar, dizemos querida vou pro espaço surfar. Acho que hoje o vento está bom!!!"
Domingo, 16 de Março de 2008
Olá pessoal!!!
Bem pelo título do post, parece que hoje o dedico ao meu professor de matemática. Tenho fé que um dia há de abandonar o tabaco !!
Mas o post de hoje é para um primo meu, que estuda engenharia aeronáutica na universidade da beira interior. Fica na Covilhã. Universidade que o ano passado ganhou o aircargo chalenge.
Por irónico que pareça hoje o que vos vou contar não se liga muito com aero. Simplesmente uma curiosidade que lhe contava a ele quando falávamos no msn. E também, por merecer um destaque, por estar em aeronautica .
O tema de hoje é detector de fumo. Uma grande invenção que hoje em dia ajuda muitos bombeiros, e protege muitos bens e famílias. O funcionamento de grande parte destes sensores deve-se à sublime cientista Marie Curie, que com ajuda da sua equipa descobriu a radioactividade. Apesar de existirem outros tipos de sensores de fumo que utilizam laser e iões, hoje falaremos sobre sensores que utilizam radioactividade.
Esta radioactividade vem de um elemento chamado Amerício, número 95 da tabela periódica. Este composto foi descoberto após desintegração de Plotónio. Tem uma idade de meia vida (tempo que perde metade das suas cargas radioactivas) de mais de 7000 anos, o que o torna um bom elemento.
Este elemento desintegra-se por um processo de fissão nuclear (idêntico ao das centrais nucleares), emitindo radiação luminosa e 3 vezes mais partículas alfa (núcleos de Hélio) do que a desintegração do Urânio.
Parece assustador, mas não tenhamos medo, porque a radiação não se espalha pela sala, ou qualquer outro local onde esteja o detector.
Dentro do detector existe um sistema electrónico, e um cilindro onde se encontra esta substância. Esse cilindro tem cavidades para deixar entrar o ar e analisa-lo. O aparelho funciona do seguinte modo.
É colocado numa das pontas do cilindro uma quantidade pequena de Amerício, que vai emitindo radiação para a outra face do cilindro (em especial radiação alfa, que são núcleos de hélio). Como mostra a figura essas partículas entram pela cavidade no polo (-). Ao entrar na quele espaço intra placas, as partículas de hélio vão ionizar o oxigénio e hidrogénio do ar, criando assim partículas positivas e negativas.
Como mostra a primeira figura cada tipo de partícula dirige-se para um dos polos criados pela bateria. Esta ionização de partículas cria uma diferença de potencial (voltagem) que é constante e vai ser analizada pelo sitema electrónico.
Quando há fumo, acontece o que está na segunda figura. As partículas do fumo reagem com as partículas ionizadas, neutralizando-as (fornecendo electrões, ou compartilhando-os). Assim o número de partículas carregadas que chegam aos polos é menor e a diferença de potencial diminui. logo o sistema descobre e dispara o alarme.
Este tipo de detector, não permite no entanto detectar monóxido de carbono, tem de ser outro detector próprio.
Este método com medição de radiação é também usado em muitas coisas como por exemplo nas fábricas para o controlo da espessura das chapas.
Espero que tenham gostado do post. Qualquer vocabulário, ou sistema que não tenham percebido perguntem. Poderei dar uma explicação mais alargada, sobre fissão núclear, reacções químicas de ionização, ou aprofundar qualquer outro tema.
Não tenham medo, porque a radiação é localizada e de baixa intensidade, porque como podem ver pelo tamanho do sensor, todo este sistema está concentrado.
Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2008
Hoje falo-vos de duas grandes irmãs construídas na década de 70. São chamadas a voyager 1 e a voyager 2. A voyager 2 foi lançada a 20 de Agosto de 1977, antes da voyager 1.
A Voyager 2 explorou os 4 gigantes planetas do sistema solar e encontra-se agora fora do sistema solar. Aproveitou a força gravítica gravítica dos planetas por que passou e circula agora a uma velocidade de 56000 km/h, encontrando-se a 12,7 biliões de quilómetros da Terra.
O facto de ambas estarem equipadas com reactores nucleares, permite-lhes poder executar as missões independentemente da luz solar.
Foram concebidas para funcionarem apenas por 5 anos, mas novas missões lhe foram sempre atribuídas, encontrando-se agora ambas fora do sistema solar estudando o espaço interestelar.
Voyager 1 -Ambas as sondas são muito semelhantes
A Voyager 1 foi lançada a 5 de Setembro de 1977. Encontra-se à frente da Voyager 2 a 15,6 biliões de quilómetros da Terra e a uma velocidade de 61100km/h.
Tem feito descobertas interessantes na fronteira do sistema solar, revelando que este local é mais quente que o interior do sistema solar. Revela também que na fronteira se faz sentir um forte campo magnético, possivelmente à diminuição abrupta do vento solar (partículas emitidas pelo Sol).
Esta sonda contem no seu interior uma caixa em cobre e ouro, onde se encontram fotografias e saudações sonoras em 55 línguas diferentes. Destina-se a qualquer forma de vida extraterrestre.
Após as missões de estudar Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno, encontram-se agora a estudar a fronteira do Sistema Solar.
A Voyager 2 encontra-se agora na zona chamada heliosheath, uma zona onde o vento solar interage com o vento interestelar. Na próxima década ela irá cruzar a fronteira final, chamada heliopausa, onde termina o fluxo de partículas do Sol. Ai ela será capaz de medir as características do meio interestelar pela primeira vez, em uma região não afectada pelo vento e pelo magnetismo solares.
Devido a problemas com alguns aparelhos da Voyager 1 que avariaram, cabe agora à Voyager 2 fazer medições rigorosas e desvendar alguns mistérios do fim do nosso Sistema.
imagem do Sistema Solar, respectivas fronteiras e localização das sondas
No próximo post tentarei explicar um pouco melhor o que se passa nesta zona do universo, em que o magnetismo, os ventos de partículas e as temperaturas se comportam de uma maneira curiosa.
Sábado, 22 de Setembro de 2007
olá a todos!!!!
Bem estive 10 dias de férias com 8 grandes amigos no Algarve. Foram 10 dias inesquecíveis. Muita risada, conhecemos novos amigos novas pessoas, tocámos viola pos pardais e tudo.
Como gostei imenso desta viagem, vou-vos contar uma pequena história sobre o Mar Mediterrâneo.
Todos sabemos que a superfície terrestre é constituída por uma crosta rochosa que flutua sobre um mando de lava. Esta crosta está fragmentada em várias placas litosféricas , das quais nos interessa nomear a placa euroasiática - debaixo dos continentes com o mesmo nome - e a africana, que suporta um continente com um nome parecido. algumas das placas colidem frontalmente de uns lados, afastam-se de outros e roçam umas nas outras em alguns sítios.
As duas placas a cima mencionadas, na zona do Mediterrâneo colidem uma com a outra, o que origina a famosa cordilheira dos Alpes. Cientistas afirmam que esta atingiu a sua altura máxima à alguns milhares de anos atrás. Os Alpes encontram-se com um elevado grau de erosão, e esculpidos por leitos de rios, principalmente junto da foz, com elevada profundidade.
Cientistas tentaram explicar esta aparência misteriosa e chegaram a uma teoria chamada de crise de salinidade messiniana. O que é então esta teoria?
O estreito de Gibraltar é o local onde a distância entre duas margens opostas do mar mediterrâneo é menor. Acredita-se que que esse estreito esteve ligado à cerca de 6 milhões de anos. Esta união provocou o seu total afastamento do oceano Atlântico.
Incapaz de se auto-sustentar a água do mediterrâneo começou a evaporar e o nível do mar a baixar significativamente. Foi nesta altura de um tempo seco e húmido que os Alpes sofreram grande parte da erosão que os atingiu. Um nível tão baixo do mar levou ao aprofundamento do leito destes.
Estas condições extremas de temperatura e humidade alteraram significativamente a morfologia dos Alpes. Formaram-se planícies de sal e lagos de soda caustica. Durante muitos milhares de anos o mediterrâneo foi uma ponte entre a Europa e a Ásia.
Mas 200 000 anos depois a forças litosféricas finalmente venceram a barreira de Gibraltar e inundaram as planícies do mar mediterrâneo. Foram precisos 100 anos para voltar a encher todo o mediterrâneo. No entanto a passagem desta Era tinha já sido marcada nos Alpes. A elevada erosão nestas montanhas não deixa dúvidas.
Há cientistas que afirmam também que este ciclo não se repetiu nem uma nem duas vezes na história da Terra, mas várias vezes.
Quem sabe o que estas forças do interior da Terra nos reservam!
Ainda muito moldarão elas este barro inacabado.
música: You're not alone (Saosin)
Sábado, 18 de Agosto de 2007
Olá malta,
Hoje o post é para responder a uma dúvida da Sofia. Ela perguntou porque é que de noite ouvimos muito bem o som de um comboio a uma determinada distância e o som parece mais agudo e durante o dia o som é mais fraco e parece mais grave.
Deixo agora a resposta. O que realmente é alterado no som é a sua intensidade e não a frequência, por isso a sensação de mais agudo e mais grave deve ser somente por ser mais forte e mais fraco.
O facto de se ouvir melhor de noite do que de dia está ligado com um fenómeno chamado refracção do som. Todos sabemos que a temperatura do ar varia consoante a altitude a que nos encontramos. É importante saber que quanto maior a temperatura do ar maior é a velocidade do som.
Durante o dia o Sol incide no solo e aquece-o, ficando assim o ar junto ao solo mais quente, temperatura que vai diminuindo com a altura. Assim o som que é projectado será refratado para cima perdendo-se na parte superior da atmosfera, dai a razão de se ouvir mal durante o dia.
Quando cai a noite o solo arrefece e liberta calor para a atmosfera. Aí dá-se o processo inverso e a temperatura é mais baixa junto ao solo e vai aumentando com a altura, até um determinado porto é claro. Como a temperatura junto ao solo é menor o som é agora refratado para baixo, atingindo um observador que se encontre mais distante e ouve-se melhor.
O esquema a baixo exemplifica uma situação parecida que ocorre num dia frio sobre um lago. A temperatura junto ao lago é menor que em pontos mais altos da atmosfera e dá-se a refração do som para baixo.
Espero que tenha sido esclarecedor o suficiente. E que todos tenham gostado da explicação. Qualquer erro aqui praticado avisem e Mais curiosidades é so perguntar.
Fiquem bem e até à próxima.
Sábado, 11 de Agosto de 2007
Como é malta!!!!!! Vamos dar mais uma espreitadela aqui no cosmos?!
Com certeza que já todos nós ouvimos falar em tabela periódica. Nela estão organizados todos os elementos químicos até agora identificados, segundo as suas características. Como já é conhecido os elementos não surgiram do nada. Estes elementos são formados nas reacções de fusão nuclear que ocorre nas estrelas. Noutro post poderei explicar mais aprofundadamente o processo de fusão nuclear que também tem partes muito bonitas.
No início as estrelas são formadas por hidrogénio. Por acção da força gravítica a estrela sofre compactação. A pressão e temperatura no seu interior tornam-se tão elevada que força a fusão de núcleos de hidrogénio para originar hélio. Esta reacção nuclear liberta grandes quantidades de energia que contrariam a força de compressão.
Há medida que as reacções vão evoluindo, a pressão no interior e a temperatura aumentam, o que permite que os átomos de hélio se fundam e produzam o próximo elemento mais pesado. O processo vai se repetindo depois com elementos mais pesados até chegar ao ferro.
Após ter chegado ao ferro, a estrela não consegue ter pressão e temperatura para produzir o próximo elemento da tabela.
Então como será possível que na Terra existam outros elementos mais pesados que o Ferro????
A resposta está no tipo de estrela de que se fala. Se a estrela for pequena, após ter chegado a este estado de não conseguir produzir mais elementos, vai tornar-se numa anã branca até morrer. Esta estrela possui um núcleo de ferro, mas no exterior possui ainda outros elementos mais leves que vão irradiando luz durante algum tempo.
Quando as temperaturas deixarem de ser quentes o suficiente para deixar de existir qualquer tipo de fusão nuclear, a estrela morre e torna-se numa anã castanha. Um corpo de ferro escuro destinado à sua solidão na imensidão do universo. Que história triste!!! Uma lágrima solidária para as estrelas que têm este destino.
Caso a estrela seja enorme, á medida que vai avançando no tempo passa por uma gigante vermelha, por uma super gingante vermelha e quando chega ao ponto em que já não consegue que as reacções nucleares compensem as forças de gravitação dá-se um desequilíbrio.
A estrela torna-se então instável e dá-se uma enorme explosão originando uma super nova. É aquando desta monstruosa explosão que se geram pressões e temperaturas vertiginosas, capazes de forçar a formação de elementos de núcleos mais pesados e de núcleos mesmo descontrolados e radioactivos que se irão desintegrar por milhões de anos.
Outras estrelas têm outro destino que é um buraco negro, mas isto é outro tema muito mais complexo que poderá ser explicado depois com o auxílio de algumas citações do professor Stephan Hawking.
Está então desvendada e explicada a origem dos elementos. Outra curiosidade também que foi dita pelo Yannick e pelo micas é que um fotão que saia do núcleo de uma estrela demora cerca de um milhão de anos a sair do seu interior. Não tentem imaginar que o fotão anda em câmara lenta porque isso é impossível. A velocidade da luz é uma constante no universo. Um dia destes tentaremos explicar este curioso facto com a teoria da relatividade generalizada de Einstein.
Fiquem bem malta e após tudo isto continua a ser válida a sábia expressão “na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma” claro que com a ajuda de E=mc2
música: come clarity (in flames)
Quinta-feira, 9 de Agosto de 2007
olá malta!!!!
Bem já lá vão dois posts e ainda não expliquei o nome do blog.
O blog tem o apelido de angle, pois este é o meu pseudónimo literário. Esta palavra vem de um slogan que é o seguinte: try a diferent angle. é um slogan que decidi adoptar, não só como um a simples frase mas como uma máxima a seguir...
Esta frase deve ser o que nos apoia quando tudo parece perdido. Quando achamos que mais nada vale que nada faz sentido que tudo está errado e injusto. Para quando não temos mais força, ela so nos pede pra duvidarmos uma vez mais. tentar olhar as coisas de um ângulo diferente!!!
Se calhar o que está errado não são as coisas mas a maneira como as vê-mos. Nessa altura o sofrimento está na nossa cabeça e não nas coisas. Nunca vimos uma pedra a chorar nem uma arvore a rir XD! Tanto a alegria como a dor fazem parte de nós. São parte da nossa imaginação. Então se só depende de nos porque pensamos que as coisas estão erradas?
É na altura em que tudo parece perdido que nos devemos lembrar disto e ouvir a frase, pois nos so estamos a a ver as coisas de uma maneira. há que tentar um ângulo diferente!
Porque não ver o lado bom das coisas? So temos de aprender a sorrir pros problemas e não os ver como um obstáculo, mas uma barreira que se encolhe ao ver-nos aproximar para mais uma passagem nesta nossa infindavel maratona marota.
va-mos rir-nos pra ela porque ela não pode viver. vamos por a língua de fora pra todos os obstáculos, porque enquanto eles ficam parados à nossa espera, nos corremos abraçados à vida.
Como é bom quando passamos um obstáculo!! Como é mau quando tropeçamos nele!! mas será que realmente tropeçamos?!
Só pensamos que tropeçamos porque estamos habituados a andar de pé. Ora vamos imaginar que gostávamos de andar de pernas pro ar. Afinal aquilo que antes parecia uma queda, parece agora mais uma cambalhota engraçada!
try a diferent angle é tudo o que temos de fazer. Temos de ver o lado bom das coisas. o mal está na nossa cabeça. Temos de ser alegres. Ver as quedas como cambalhotas e quando algo nos persegue só temos de nos virar e dançar com eles.
um sorriso na cara basta. Como diz o André carpe diem, aproveita o dia como se fosse o teu último!!!
Nunca penses que as coisas estão acabadas. try a diferent angle nunca te esqueças.
prometo que da próxima volto a dizer qualquer coisa do universo.
música: oblivion (30 seconds to mars)
Sábado, 4 de Agosto de 2007
Olá malta,
Da última vez falei de uma teoria muito importante para se poder provar que uma esfera não pode dilatar indefinidamente!!!!
Também é utilizada, mas com menos importância, para se poder medir a quantidade que se forma de cada gás após uma combustão, sabendo que a massa do sistema se mantém. XD
Bem hoje é o dia do efeito Doppler. Este particular efeito foi descoberto por Christian Doppler em 1842, que curiosamente tem o mesmo sobrenome que a teoria. Coincidências!!!
Esta teoria é hoje muito utilizada para se poder estudar os movimentos das galáxia e das estrelas e outros corpos luminosos.
Com certeza que já todos fomos a uma
estação de comboio e já vimos um comboio passar por nos. Bem, quando o comboio está mais próximo ouvimos um som mais forte do que quando está afastado.
Isto não é novidade pra ninguém. Mas se repararmos, quando o comboio se está a aproximar o som é mais agudo e quando se afasta é mais grave. Pra quem não sabe distinguir entre agudo e grave pense numa pessoa com uma voz bué irritante e num homem com voz grossa. Porque é que será que isto acontece?!!!
Vamos pensar que o comboio está afastado 100m da estação e se está a aproximar a uma velocidade grande. Ele emite um som característico desse momento, mas para esse som chegar a nos é preciso passarem 300 milissegundos. Mas neste tempo em que o som demorou a chegar a nos o comboio andou 10m. A 90m, o comboio emite som, mas que chega mais rápido a nos, pois demora somente 270 milissegundos 30milissegundos a menos. À medida que se vai aproximando começamos a receber o som cada vez mais rápido, o que faz com que o recebamos todo comprimido, ou seja um menor comprimento de onda, característico de sons agudos.
Quando o comboio se afasta é o contrario. Imaginemos que ele está a 100m de nós. Ele irá emitir um som que demora 300 milissegundos até chegar a nós. Nessa altura já o comboio estará a 110m de nós, levando o seu som 330 milissegundos até chegar ao observador, 30milissegundos a mais. Assim o som chegará mais alongado (grave)
Agora vamos imaginar isto aqui mas aplicado aos comprimentos de onda da luz. Dentro das galáxias existem umas estrelas chamadas Cefeidas. São estrelas enormes com um ciclo e irradiação de luz bem definido.
Sabemos também que as estrelas são constituídas por hidrogénio e hélio à superfície, então se analisarmos o espectro de luz destas estrelas, supostamente terá riscas de falha de comprimento de onda característicos destes elemento, Certo?
O que Doppler disse foi que se a estrela se estiver a aproximar, como o comboio, o seu comprimento de onda será menor, logo terá as riscas a descair pró lado do violeta. Se a estrela se estiver a afastar, as riscas estarão as descair pra comprimentos de onda maiores, logo estarão mais próximas do vermelho.
Foi um grande avanço que permitiu evoluir muito no desenho da dinâmica do Universo.
Espero que tenho gostado desta teoria e não se esqueçam
“na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma”
música: Diary of Jane(Breaking Benjamin)
Quinta-feira, 2 de Agosto de 2007
olá pessoal!!!!!
Bem este é o meu primeiro post no blog. Espero que seja um blog que agrade ao pessoal. Terá em todos os postes a divulgação de uma curiosidade cientifica qualquer.
Espero que a malta goste e que se divirta. venham cá dizer alguma coisa.
Ah pois é!!!A primeira teoria. é crucial:
"na natureza nada se cria nada se perde, tudo se transforma "
Até já
música: Monsters(Funeral for a friend)